Bodião-de-bailloni |
Symphodus bailloni (Valenciennes, 1839) |
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CORBERA, J.; SABATÉS, A.; GARCIA-RUBIES, A.(1996)
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Nome vulgar noutros países: Baillon's wrasse (Ing); Vieille (Fra); Bello (Esp); Zweifleck lippfisch (Ale). Diagnose: corpo oval, alto e comprimido; boca pequena com uma fiada única de caninos em cada maxila; bordo livre do pre-opérculo serrilhado. Cor: dimorfismo sexual; jovens e fêmeas castanhos; machos, esverdeados, avermelhados ou acastanhados; ambos os sexos com mancha negra no pedúnculo caudal; cabeça com listas castanho-esverdeadas. Tamanho: até 20 cm. Habitat: fundo rochoso ou de fanerogâmicas marinhas, entre 1 a 50 m de profundidade. Alimento: moluscos, poliquetas e crustáceos. Reprodução: Primavera e Verão; o macho constrói um ninho circular de algas numa depressão rochosa, onde as fêmeas efectuam a postura, e defende-o depois até à eclosão. Distribuição geográfica: Atlântico, desde o mar do Norte até à costa da Mauritânia, e costa espanhola do Mediterrâneo. |
RIA DE AVEIRO |
Ocorrência: substrato subtidal rochoso e recifes biogénicos. Tamanho: até 16 cm. Observações: sem interesse comercial; morfologicamente semelhante a algumas espécies de bodiões; pode apresentar comportamento de limpador, removendo parasitas de outras espécies. |