Tainha-garrento |
Liza aurata (Risso, 1810) |
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Nome vulgar noutros países: Golden grey mullet (Ing); Mulet doré (Fra); Alise (Esp); Cefalo dorata (Ita); Goldmeeräsche (Ale). Diagnose: corpo alongado; lábio superior fino, escamas do rostro não ultrapassam a narina posterior; barbatana peitoral quando rebatida ultrapassa o bordo posterior do olho. Cor: dorso azul cinza; flancos e abdómen prateados; uma mancha dourada no opérculo. Tamanho: até 50 cm. Habitat: pelágico; migrador, forma cardumes. Alimento: pequenos organismos bentónicos, detritos e ocasionalmente insectos e plâncton. Reprodução: no mar, de Julho a Novembro; maturidade sexual no 1º ano de vida. Distribuição geográfica: Atlântico, desde o sul da Noruega ao Senegal, incluindo os Açores, Madeira, ilhas Britânicas e Suécia; mar Mediterrâneo e mar Negro.
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RIA DE AVEIRO |
Ocorrência: substrato intertidal e subtidal fino e grosso. Tamanho: até 32 cm. Observações: existem três espécies que diferem entre si pela espessura do lábio superior: estreito e sem papilas, em Liza ramada (tainha-fataça) e L. saliens (tainha-de-salto), e espesso e com numerosas fiadas de papilas, em Chelon labrosus (tainha-liça ou negrão). L. ramada, o comprimento das barbatanas peitorais é inferior à distância que as separa do bordo posterior do olho, ao contrário de L. saliens, em que é superior (consulte a chave dicotómica, aqui) |