Sardinha |
Sardina pilchardus (Waulbaum, 1792) |
Nome vulgar noutros países: European pilchard (Ing); Sardine européene (Fra); Sardina (Esp); Sardina (Ita); Sardine (Ale). Diagnose: comprimento da cabeça sensivelmente idêntico à altura do corpo; dois últimos raios da barbatana anal alongados; cerca de 30 escamas aparentes sobre a linha longitudinal. Cor: dorso verde; flancos dourados; abdómen prateado; uma série de manchas escuras ao longo dos flancos superiores, às vezes uma segunda ou terceira série subjacente. Tamanho: até 25 cm, geralmente com 15 a 20 cm. Habitat: pelágico, zonas costeiras, ocorre em cardumes e com migrações nictimerais. Alimento: os juvenis alimentam-se de pequenos crustáceos; os adulto predam plâncton de maiores dimensões. Reprodução: a postura decorre durante praticamente todo o ano, sendo mínima no Verão (Julho e Agosto) mas aumenta gradualmente até atingir o seu máximo na Primavera (Abril e Maio). Distribuição geográfica: Atlântico, Islândia, Senegal; mar do Norte, mar Adriático e mar Mediterrâneo oriental, com excepção da Costa Líbia.
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RIA DE AVEIRO |
Ocorrência: fundos de junco, pantanais, substrato intertidal e subtidal fino e grosso e recifes biogénicos. Tamanho: até 9 cm. Observações: com elevado interesse comercial; consumida desde a antiguidade; durante décadas tem sido suporte da indústria conserveira; é também utilizada como isco e engodo; alvo da pesca do cerco. Os juvenis são conhecidos pelo nome comum de “petinga”. |